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Ecuro e rijo tronco de cipreste,
Obelisco de galhos imponentes,
Sempre ereto resistes ao nordeste
Sempre ereto resistes ao nordeste
Entre ruas e tumbas já dormentes.
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E tu chorão, de forma toda agreste,
Rude guarda de ramos reverentes,
Essa roupagem verde que te veste
São opas de contritos penitentes.
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Longe de turba, triste, altaneiros,
Eles rezam conosco as orações.
Como guardas dos restos derradeiros,
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Que nos falam bem perto aos corações,
São solícitos, ternos companheiros,
Esses velhos ciprestes e chorões.
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