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Meu Deus, onisciente e poderodo,
Vós que tentes a fôrça universal
Para o orbe manter maravilhoso
Nos mistérios do mundo sideral;
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Que fizestes o cosmo majestodo
E os encantos da noite boreal,
Bordando aqui na terra o mais formoso
Torrão de uma beleza sem igual;
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Por que, com seu poder onipotente,
Do alto Corcovado, sob o anil,
O salvador, de gesto tão clemente,
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Não derrama perdão e graças mil,
Sôbre esta gleba triste e penitente,
Que é nosso berço: a terra do Brasil.
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